Prudência ao jurar
Não jures, prudência
A jurisprudência diz
Quem jura e quer ser feliz
Não jura em sã consciência
Não tarda sofre a penitência
Vai pedir clemência
Ao destino juiz
Tudo porque não quis
Ouvir a voz da prudência
O imprudente
Pra ver o outro contente
É incontinente com as juras
Segue sem cerimônia às escuras
Levando a doce amargura
À alma pura das gentes
Seu juramento é de momento e não dura
E quem é vazio procura
Preencher a vida lançando palavras ao vento
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